O resveratrol é uma substância bioativa conhecida também como polifenol. Algumas plantas produzem esse composto para se protegerem de estresses, infecções e danos causados por radicais livres ou radiação UV. A versão mais recomendada para consumo é o trans-resveratrol, pois é mais estável e reconhecida por seus benefícios à saúde. Segundo o estudo Resveratrol, Metabolic Syndrome, and Gut Microbiota realizado em 2018, o resveratrol pode ter ação antioxidante e anti-inflamatória.
O resveratrol apresenta potentes efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios. Chaplin et al. (2018) revelaram que sua ingestão combate a inflamação, inclusive em indivíduos saudáveis, e regula genes associados à inflamação em pacientes diabéticos tipo 2 e hipertensos.
Além disso, ele contribui para combater a síndrome metabólica, que nada mais é do que alterações como obesidade, hiperglicemia e hipertensão, elevando riscos de doenças cardiovasculares e diabetes. Aqui, o estudo de Timmers et al. (2011) destaca o potencial terapêutico do resveratrol em pacientes com essa síndrome, investigando parâmetros como peso, IMC e perfil lipídico.
Caso você já tenha ouvido falar que consumir vinho tinto faz bem à saúde, é muito provável que também já tenha escutado sobre o resveratrol – um composto que está presente nessa bebida.
O resveratrol é um polifenol naturalmente encontrado em várias plantas, incluindo as cascas das uvas tintas, amoras, mirtilos e no amendoim. Naturalmente, o resveratrol existe em duas formas: cis- e a trans-resveratrol.
O cis-resveratrol e o trans-resveratrol diferem na configuração espacial de seus átomos, o que impacta significativamente suas propriedades biológicas. Entre essas duas formas, o trans-resveratrol é considerado mais biologicamente ativo e estável. Esta estabilidade confere ao trans-resveratrol uma maior capacidade de ser absorvido pelo corpo de maneira mais eficiente.
O consumo de resveratrol serve para complementar a alimentação e oferecer alguns potenciais benefícios adicionais à saúde: